Álcool 70%
O álcool 70%, um velho conhecido de nossos lares, está prestes a desaparecer das prateleiras dos supermercados e farmácias brasileiras. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão que impactará a forma como lidamos com esse produto. Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás dessa proibição, entender o que muda e como isso afeta o público brasileiro.
O Que Diz a Anvisa?
A notícia é clara: a partir do dia 30 de abril, o álcool líquido 70% não poderá mais ser comercializado no Brasil. Mas por que essa mudança? A resposta está na segurança. O álcool 70% é altamente inflamável e, surpreendentemente, já havia sido proibido há 22 anos devido ao grande número de acidentes registrados. Sim, você leu certo: há duas décadas, a Anvisa já havia tomado essa medida, mas o produto voltou a ser vendido durante a pandemia de Covid-19.
O Risco e a Segurança
O álcool 70% na versão líquida representa um risco potencial, especialmente para crianças. Seu alto grau de inflamabilidade torna-o perigoso em situações cotidianas. Quem nunca viu um pequeno acidente com álcool em churrasqueiras ou fogareiros? A verdade é que o álcool em alta concentração pode causar incêndios terríveis. Recentemente, uma criança de dois anos faleceu em Santa Clara d’Oeste (SP) após ter 90% do corpo queimado. O acidente ocorreu porque o irmão de cinco anos da vítima jogou álcool na churrasqueira, pensando que era água para apagar o fogo. Esse trágico episódio reforça a necessidade de proibir o álcool 70% líquido.
Alternativas e Cuidados
Mas não precisamos entrar em pânico. O álcool em gel 70% continua autorizado e será vendido normalmente. Ele possui a mesma eficácia na eliminação de microrganismos, incluindo vírus e bactérias. Portanto, para limpeza e higienização, o gel é uma excelente alternativa. Além disso, o álcool líquido 46% estará disponível no mercado, oferecendo uma opção menos inflamável.
A proibição do álcool 70% líquido é uma medida sensata para proteger nossa segurança e a de nossos filhos. É hora de nos adaptarmos e adotarmos alternativas mais seguras. Lembre-se: a saúde e o bem-estar vêm sempre em primeiro lugar. E, quem sabe, essa mudança nos lembre de que, às vezes, é melhor deixar o álcool para o churrasco e usar o gel para higienizar as mãos.
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fonte: O Globo , Revista Crescer , Canaltech