Relacionamento Tóxico
Você já se sentiu presa em um relacionamento que te faz mal, mas não consegue terminar? Você já se perguntou se o seu parceiro(a) te ama de verdade ou se está apenas te manipulando? Você já se sentiu culpada por algo que não fez ou que não tinha controle? Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, talvez você esteja em um relacionamento tóxico.
Um relacionamento tóxico é aquele em que uma das partes, ou ambas, agem de forma abusiva, desrespeitosa, egoísta, ciumenta, controladora ou violenta com a outra. Essas atitudes podem causar danos emocionais, psicológicos e até físicos à vítima, que muitas vezes não consegue se libertar do ciclo de sofrimento.
Mas como saber se o seu relacionamento é tóxico? Existem alguns sinais que podem indicar que você está em uma situação de abuso. Veja alguns exemplos:
- O seu parceiro(a) te isola dos seus amigos e familiares, ou fala mal deles para você.
- O seu parceiro(a) te critica constantemente, diminui a sua autoestima e te faz sentir inferior.
- O seu parceiro(a) te culpa por tudo que dá errado na relação, ou por coisas que ele(a) fez ou sente.
- O seu parceiro(a) te impõe regras, limites e proibições sobre o que você pode fazer, vestir, falar ou pensar.
- O seu parceiro(a) te monitora o tempo todo, checa o seu celular, as suas redes sociais e os seus e-mails.
- O seu parceiro(a) te ameaça, chantageia, humilha ou agride verbalmente, fisicamente ou sexualmente.
- O seu parceiro(a) te faz sentir medo, culpa, vergonha ou pena dele(a).
- O seu parceiro(a) te faz promessas falsas, pede desculpas insinceras ou diz que vai mudar, mas não muda.
Se você reconheceu algum desses comportamentos no seu relacionamento, é hora de tomar uma atitude. Um relacionamento tóxico pode trazer sérias consequências para a sua saúde mental e física, como ansiedade, depressão, baixa imunidade, insônia, dores de cabeça, entre outras. Além disso, pode afetar a sua vida pessoal e profissional, prejudicando o seu desempenho, a sua criatividade e a sua motivação.
Mas como sair de um relacionamento tóxico? Não é fácil romper com alguém que te faz mal, mas é possível. Veja algumas dicas:
1. Reconheça o problema
O primeiro passo é admitir que você está em um relacionamento tóxico e que precisa de ajuda. Não se engane achando que as coisas vão melhorar sozinhas ou que você é o(a) responsável pela situação. Você não é culpado(a) pelo abuso que sofre.
2. Busque apoio
Procure pessoas em quem você confia e que possam te apoiar nesse momento difícil. Pode ser um amigo(a), um familiar, um colega de trabalho ou um profissional da área da saúde. Conte o que está acontecendo e peça ajuda para tomar uma decisão.
3. Planeje a sua saída
Se você decidiu terminar o relacionamento, faça isso com cuidado e segurança. Escolha um momento adequado e um lugar neutro para conversar com o seu parceiro(a). Evite discussões acaloradas e provocações. Seja firme e claro(a) sobre a sua decisão e não caia em chantagens emocionais. Se possível, leve alguém com você ou avise alguém sobre o seu encontro.
4. Corte o contato
Depois de terminar o relacionamento, evite qualquer tipo de contato com o seu ex-parceiro(a). Bloqueie as suas ligações, mensagens e redes sociais. Não atenda aos seus pedidos de reconciliação ou de amizade. Mantenha-se firme na sua decisão e não se deixe influenciar pela saudade ou pela culpa.
5. Cuide de si mesma
Sair de um relacionamento tóxico pode ser doloroso e traumático. Por isso, é importante que você se dedique a cuidar da sua saúde física e emocional. Pratique atividades que te façam bem, como exercícios, hobbies, leituras, etc. Busque novas experiências, conhecimentos e amizades. Invista no seu crescimento pessoal e profissional. E, se necessário, procure ajuda psicológica para superar o trauma e recuperar a sua autoestima.
Lembre-se: você merece ser feliz e respeitado(a) em um relacionamento. Não aceite menos do que isso. Você é capaz de sair de um relacionamento tóxico e reconstruir a sua vida. Você não está sozinho(a) nessa jornada. Conte com o Bing para te ajudar a encontrar mais informações e recursos sobre esse tema.
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FONTE: Psicólogo paulista